Do tempo que intensamente Vivi.
Do tanto que me viveste,
Mas porque já Te esqueceste,
E eu não sei se morri.
Sabes...
Fui eu que Te desenhei.
Cresci a fazer de ti, o que Tu és.
Fui contigo o que nunca poderia ser.
E grata sem nunca esquecer....
O desafio, a loucura dos dias,
A tristeza e a alegria.
As pessoas... Sabes as pessoas...
São tantas ao meu lado.
E foram tantas tão boas.
E como se fosse um fado,
Há as que ficam para sempre,
E as que partem... vão embora,
Como se soubessem que chegou a hora.
E Tu?
Que desenhei,
sempre de tantas maneiras,
Com vários feitios,
Ora cheia de cor, com amor,
Porque me apaixonei.
Sabes,
Acredito no Amor para toda a Vida.
Mas o tempo tem o dom de mudar,
A forma e o sentimento...
E esse Amor transforma se.
E um dia será ele sossego, paz e....
Silêncio.
Talvez porque já não sei desenhar.
Por Amor de Amar. ❤️
Manuela Santos Costa