Crianças...
E hoje apetece me falar de crianças,
Muito cedo percebi que não há livros,
Que não há formas correctas ou incorretas de educar.
Há formas de fazer o melhor que sabemos,
Com o maior coração do mundo.
Fui mãe solteira muito, muito jovem.
Sabia apenas que queria assumir a maternidade,
Que tudo, a que se chama futuro, eu teria que estar lá.
Mas muito cedo percebi,
Que aquilo que não queria era que aquela criança,
Fosse envolvida nos meus problemas.
Que tivesse direito a amar e a estar...e a decidir
Quem quer na sua vida, e com a minha ajuda,
A perceber o quanto todas as pessoas lhe poderiam ser importantes.
Numa ignorância premeditada que lhe ofereci,
Com motivação para todo o Amor que existe e que não poderia ser só o meu.
Porque só ela tem o direito,
De Amar quem eu não amei,
A estar com quem eu não estou,
De cabeça livre, calma e Serena...
Tem direito a ter Mãe, tem direito a ter Pai e Família porque só isso a fará feliz.
E porque se Te amo criança, tinha mesmo que ser assim.
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